Os vídeos da Dior

A pessoa fica um mês sem postar, e quando volta vai falar da mesma marca do último post. Se a gente fosse do conglomerado de blogs xis,  certeza que iam dizer que eu era paga por eles pra fazer isso (não que eu fosse achar um problema ser paga pela Dior)…

Brincadeiras a parte, a Dior, nossa maison-brand-whatever do coração, soltou esse mês dois vídeos fantásticos:  O primeiro, feito em Versailles e dirigido por nada menos que Inez e Vinoodh, os fotográfos holandeses que expuseram no SPFW no ano passado. Não menos amor é a escolha da trilha Enjoy the Silence com Depeche Mode, o resultado é esse aqui:

 

O segundo vai polemizar um pouco mais, tem a ver com “customizar” sua própria it-bag, nesse caso a Lady Dior. Achei a experiência do vídeo ótima e, talvez, se eu tivesse condições de ter algumas (aka várias) faria algumas intervenções sim, acho que personalidade própria em todos os casos é uma delícia. Porém, voltando ao vídeo, a Dior convidou a blogueira-ilustradora-fotografa Garance Doré pra viver essa experiência em Tókio e retratá-la de alguma maneira na sua Lady Dior.

Achei a idéia da ilustração, dos pingentes e da alça ótimas, to pensando seriamente em aderir na minha, alguém mais faria?

O fim do drama e uma uma nova era..

Essa semana a Dior resolveu acabar com a novela mexicana que pairava sobre a nomeação de um novo diretor criativo. O escolhido, o estilista minimalista belga Raf Simons, tem um estilo totalmente diferente de seu antecessor, e muy querido por esses que vos escrevem, John Galliano.
Raf Simons vem de uma formação em design industrial e começou sua carreira criando móveis, até abrir sua própria marca em 1995, a Raf Simons. O estilista belga também comandou a Jil Sander até fevereiro do ano passado, onde apresentou sua última coleção em Milão, e foi ovacionado pelo maravilhoso trabalho que desenvolveu com a marca.

A última coleção do estilista pra Jil Sander...


E a última coleção de RTW do Galliano, pra Dior...

Conheço pouco o trabalho dele pra poder opinar, mas esse pouco me mostra que a Dior tomará mesmo novos rumos.
Não falando com pessimismo, mas acredito que os ‘shows’ da alta costura não serão mais os mesmos. Na minha opinião, uma nova era que se iniciou no último desfile da marca, será continuada. Por enquanto o estilista ainda não trabalhou com couture e sua primeira coleção será apresentada pela maison em julho. Até lá, desejamos boa sorte e esperamos com muitas expectativas o que vem pela frente.

As crianças da Dior

Nunca me interessei muito por Moda Infantil, mas quando vi a campanha da coleção Spring / Summer 2012 da Dior Kids fiquei encantado. Além das fotos que foram divulgadas pela grife a campanha conta com um vídeo lindíssimo – que você pode assistir aqui –  onde as crianças igualmente lindas brincam enquanto voltam no tempo, como se a brincadeira nunca fosse acabar… A trilha sonora é tão mágica e sutil que por um momento deu até vontade de voltar a ser criança.

   

Fotos: Reprodução

Dior, mais drama, por favor.

É bem verdade, e vocês já devem ter percebido isso, que Dior é uma das marcas mais queridas pelos que vos escrevem neste modesto blog.
Não é pra menos, em quesito histórico Christian Dior talvez seja meu segundo favorito, perde para Coco Chanel, meio óbvio, porém ele cria uma das silhuetas que eu mais gosto, o que são muitos e muitos pontos.
Quando aconteceu toda a história do Galliano ano passado nós aqui sofremos, sofremos por um ídolo e por saber o quanto isso afetaria a Dior. E bom, não erramos.
Depois de alguns desfiles sentindo a falta da batuta Gallianesca e de todo o drama que o envolvia, vimos nessa última coleção de alta costura, apresentada em Paris, uma saudade ainda maior.
Muitas vezes a silhueta imortalizada de Christian Dior apareceu, cinturas marcadissímas com saias esvoaçantes ou com saias lápis. Tudo aquilo que sabemos que nunca dará errado sendo refeito sem nenhuma novidade.
Eram looks lindos, confesso, fiquei apaixonada pelo trabalho dos plisses que acrescentavam mais fluidez aos modelos, mas ainda assim não eram novos. Talvez Galliano não fizesse diferente, até porque quem está coordenando a marca agora era seu braço direito, mas ele acrescentaria um pouco mais de charme e performance.
Talvez o que mais me surpreendeu em todo desfile foi a trilha sonora de Lana Del Rey, uma modernidade, possivelmente esperada para outros desfiles, não para Haute Couture, pelo menos por mim.
No mais a gente pede que o drama volte as passarelas, até porque os que envolvem a direção criativa da marca estão perdendo graça, virando novela mexicana e prejudicando muito a imagem da marca.


Fotos: Style.com

Dior Couture by Patrick Demarchelier

Hello Fashionistas! Primeiramente peço desculpas aos leitores que acompanham e curtem o DPFF pela falta de posts ultimamente. Eu sei que pode soar como clichê, mas de verdade ultimamente tanto eu, quanto a Mari, a Nessa e o Felipe estamos cheeeios de trabalhos na correria habitual do fim de ano, com isso o blog acabou ficando um pouco de lado mas como a Mari já disse aqui “nós não desistimos da Moda”

Enfim vamos ao que interessa: A Dior irá lançar este mês o livro “Dior Couture” que conta a história da maison por meio dos icônicos vestidos  desenvolvidos por Christian Dior, Yves Saint Lauren e John Galliano, sucessivamente. As fotos são de Patrick Demarchelier e estão incrivelmente deslubrantes. Abaixo vocês conferem um pouco do que irão ver no livro:

 

Agora assistam o vídeo divulgado pela Dior com o making of das fotos:

Fotos e vídeo: Reprodução

Mise en Dior

Vocês lembram daquele vídeo da linha de maquiagem da Dior, que o Jeff postou aqui?
A Dior mostrou logo depois dele um outro, que é o ponto de vista de uma pérola jogando PINBALL, onde a pontuação é feita com os ícones da casa e o High Score cria o Mise en Dior, um colar divino que a marca está lançando.
O resultado disso é esse vídeo fantástico (que eu ia adorar mais ainda ver em 3D) com essa trilha sensacional feita com um remix de Mozart.

Vídeo: Dior Games

Para lançar sua nova coleção de make up para o fim do ano, a Dior criou um vídeo inspirado em clássicos jogos de vídeo-game como Tetris, Pac Man, e Super Mário Bros onde o cenário foi substituído por sombras, blushs e batons.

Aproveite o clima da semana das crianças e clique agora no PLAY:

Wish List: Sneakers Dior Homme

A Dior em parceria com o estilista Kris Van Assche criou dois sneakers com estilo minimalista e incrivelmente elegantes para calçar pézinhos ricos e descolados.

O primeiro é feito em couro e é inteiro branco, já o segundo e meu preferido  tem linho, pêlo de cavalo e couro. E vocês qual preferem?

Imagens: Reprodução

Paris Fashion Week S/S 2012 – Masculino

Dior Homme

Unindo a tradicional sofisticação da Dior com os traços minimalistas das roupas usadas pelos Samurais, o estilista Belga Kris Van Assche – diretor criativo da Dior Homme – apresentou uma belíssima coleção para a primavera verão 2012.

A alfaiataria clássica ganha ar despojado e descontraído com os recortes e desconstruções aplicadas em algumas peças. Ganhou destaque as peças de silhuetas amplas com modelagens e elementos retirados dos uniformes de Samurais como as camisas sem manga, gola V e faixas na cintura.

Em resumo, com uma coleção completamente simples e austera o estilista Kris Van Assche atingiu um resultado final extremamente sofisticado e poderoso.

John Galliano

Esta foi a primeira coleção da grife sem a assinatura do gênio estilista John  Galliano que tem como sucessor o estilista Bill Gaytten. Para a coleção verão 2012 Bill teve como referência a Londres dos anos sessenta, apresentada de forma literal logo no primeiro look do desfile reproduzindo o clássico uniforme da Guarda Nacional Britânica.

A Pop Art dos artistas David Hockney e Peter Blake foi outra referência usada pelo estilista para desenvolver as estampas com pegada mais artística. O mood geek e militar também permeou a coleção com ternos, calças, bermudas, suéteres e casaquetos de cores alegres como o azul, verde, rosa e amarelo.

 No fim do desfile a passarela foi invadida por looks mais sóbrios de shapes ajustados ao corpo conferindo um ar sexy, com muitos acessórios e elementos. É possível visualizar o próprio John Galliano em alguns looks.

Louis Vuitton

 O estilista que substitui Marc Jacobs,  Kim Jones inspirou-se na vida do fotógrafo Peter Beard  consagrado na década de 60-70 por dedicar boa parte de sua vida e trabalho à África.

 No seu desfile de estréia, Jones trouxe um safári-chic para a passarela em looks que remetem a roupas de guardas-florestais.

Na contramão foram apresentadas também peças com uma pegada mais esportiva, como os shorts de comprimento míni, trench coats, e suéteres. Destaque para as jaquetas “Windbreakers” – tipo específico de jaqueta que impede a passagem do vento – e as “Versaty” – modelo colegial muito usado pelos estudantes americanos da elite.

Kenzo

 O estilista Antonio Marras trouxe muita cor e inúmeras flores para o verão 2012 da grife Kenzo.

 Os ternos estavam presentes em praticamente todos os looks, coordenados com calças – quase sempre com a barra dobrada – e bermudas.

 Eu notei certa semelhança nesta coleção com a que foi apresentada pela D&G na semana de Moda de Milão há algumas semanas atrás, nas estampas de camisas, calças e bermudas que lembram desenhos dos clássicos lenços de seda, será tendência ou apenas uma coincidência-fashion?

Top 5 – It Bags

O top five de hoje ficou longo, e com uma histórinha de moda em cada modelo. Juro que tentei ser o mais sucinta possível, mas não tá fácil pra ninguém falar do que gosta sem nadar na prolixidade.

#5 – Classic Box

No nosso quinto, porém nada desmerecido lugar, vou contar duas histórias: a primeira é a respeito de uma menina que no auge dos seus 15 anos começou a colecionar catálogos. Colecionar MUITOS catálogos e pedi-los incansavelmente pra várias marcas internacionais por e-mail (vocês que trabalhavam respondendo eles, obrigada pela paciência sempre, seus fofos!). Foi assim que a Céline entrou na minha vida, a marca na época me respondeu super rápido e super atenciosa me mandando vários catálogos (inclusive depois que eu parei de pedir).
Lembro até que um dos meus primeiros desenhos de rostos da faculdade foi em cima de uma foto deles, linda por sinal, parecia uma boneca!
Bom mas voltando ao foco, a Classic Box tem esse aspecto todo retrô, mas é relativamente atual. Tornou-se um dos modelos mais disputados nessas últimas temporadas de moda junto com um outro modelo da marca, e ganhou milhares de edições, além de várias versões inspired aqui no Brasil. O mais legal da Céline é que a marca, inicialmente em 1945, começou fazendo sapatos infantis. A linha de produtos cresceu e virou acessórios e calçados femininos durante os anos 60, e o infantil não existe mais. A empresa francesa foi comprada em 1996 pelo grupo LVMH (que detém pelo menos duas das marcas citadas nesse post) e pela sua equipe de design já passou até Michael Kors, atualmente quem rege a marca é a ex-Chloé, Phoebe Philo, que fez o prestigio da marca voltar desde a saída de Kors.
A segunda história, tem a ver com outro modelo, que vale um empate técnico (na minha modesta opinião). A Constance da Hermès, surgiu em 1959 e nunca caiu no esquecimento, foi o modelo escolhido por Jacqueline Kennedy Onassis pra levar pela vida toda. O nome, dizem alguns sites, foi dado como homenagem ao nascimento do quinto bebe de Robert Dumas-Hermès, já que o dia em que o primeiro modelo foi vendido foi o mesmo que seu bebe nasceu.

#4 – Speedy

Nossa quarta colocada é modesta em seu valor, mas foi a eleita por Audrey Hepburn e é facilmente uma das minhas favoritas (alô você que quiser me presentear, tô aceitando o modelo liso só com um monograma na lateral tamanho 30!). A Speedy é uma interpretação do modelo Travel Keepall da marca, e sua primeira edição foi feita em 1854! Nem existia o modelo com monogramas que só foi introduzido em 1896 pela marca. O corpo da bolsa é feito de algodão egípcio com verniz aplicado, o que a torna totalmente impermeável e as alças são de couro. Por ser um modelo clássico e prático, volta e meia aparece na mão de uma celebridade (e de uma amiga perto de você).

#3 – Lady Dior

A terceira colocada ganhou um update no nome, a antes chamada “Chouchou” recebeu o nome de Lady Dior em meados em 1995, quando a primeira dama da França, na época Bernadette Chirac, ligou para Maison Dior pedindo uma sugestão para presentear a Princesa Diana. A bolsa se tornou seu modelo favorito, e rendeu uma grande visibilidade do modelo, que vendeu quase 100.000 unidades naquela época.
Esse modelo da Dior ganha novas versões sempre, as últimas lançadas pra coleção de Spring Summer da maison são coloridas, tanto em couro quanto em tweed e com o padrão Cannage (o matelassê) estilizado.
A coisa mais linda são as campanhas atuais dessa bolsa, com a atriz Marion Cotillard. Os videos foram dirigidos pelo David Lynch e feitos em quatro cidades do mundo: Paris, New York, Shangai e Londres, ao que tudo aponta a próxima parada será Moscou!

#2 – 2.55

A história do nosso segundo lugar é tão revolucionária como da sua criadora. Coco Chanel disse estar cansada de carregar (e perder) suas bolsas nas mãos e por isso resolveu colocar correntes e levá-las ao ombro, e assim surgiu a incônica 2.55 em fevereiro de 1955. Entre as principais curiosidades da bolsa, as mais intrigantes são em relação ao seu matelassê (e todo seu processo de fabricação) que são manuais e existem mais de 180 processos antes dela ficar pronta, todos passando pelas mãos dos funcionários que trabalham a pelo menos 15 anos dentro da marca para produzi-la, e a fofura de saber que o bolso interno com ziper era para Coco guardar suas cartas de amor, pois na época ela estava tendo um caso amoroso.
Aliás, o modelo não é vendido atualmente pelas lojas Chanel, somente sua irmã mais nova Classic Flap (criada em meados dos anos 80 por Karl Largefeld), sua última edição foi no aniversario de 50 anos do modelo, em 2005, e a maneira mais simples de diferenciá-las é através do fecho: a Classic Flap é o C duplo, enquanto na 2.55 original o fecho é o Mademoiselle, retangularzinho. As alças também são diferentes, na original as alças são inteiras de corrente, enquanto na sua irmã caçula existe o detalhe do couro entrelaçado.

#1 – Birkin

O nosso primeiro lugar é também novinho: foi criado em 1984 e surgiu de uma “reclamaçãozinha” de Jane Birkin durante um vôo, no qual o então herdeiro e diretor da Hermès estava presente.
Jane se queixou de não existir, na época, uma bolsa grande, prática e moderna o suficiente para mulheres levarem suas coisas, meses depois chegou o modelo Birkin em suas mãos e virou uma das maiores vendas da empresa.
O modelo, que tem filas de espera e famosas colecionadoras, pode levar de 2 a 15 dias para ser produzido e também é inteiramente artesanal. O interessante de tudo, além de saber que pelo menos algumas vezes um SAC funciona (mesmo quando é feito com o diretor da empresa), é que o modelo foi inspirado na Kelly, outro modelo da marca, que recebeu esse nome em referencia a Princesa (e atriz) Grace Kelly.

Enquanto eu pesquisava eu reli um textinho falando sobre as dez marcas mais valiosas no mercado de luxo, dessas, três constam na nossa listinha de it-bags o que reforça a importância histórica e os valores desses produtos:
1º Louis Vuitton, valendo US$ 24,3 bilhões (e aumentando 23% do seu valor, que já era primeiro lugar no último ano);
2º Hermès, valendo US$ 11,9 bilhões (mantendo seu segundo lugar no último ano e aumentando 41% do seu valor);
3º Gucci, (que manteve o terceiro lugar, mas perdeu 2% de seu valor de mercado);
4º Chanel, valendo US$ 5,54 bilhões(manteve o quarto lugar, e aumentou seu valor em 23% seu valor)

Ainda na lista em ordem vem a Cartier, Rolex, Hennessy, Möet & Chandon, Fendi e Burberry (que está pela primeira vez na lista).